
Foi esse o fio que conduziu minha conversa com Igor Guedes (Igorfina) — o comediante, imitador, músico, ex-professor de pilates e, segundo ele mesmo, “Lebron James de Niterói”. Igor é uma dessas figuras improváveis da internet brasileira: alguém que saiu da vida comum, da grana curta, do ônibus lotado, para ocupar um palco — real e digital — onde cabe de tudo. De Cortella a Cariani, de Galvão a Bambam, de Trump a Skylab.
Mas existe uma camada ainda mais profunda nesse papo: o humor como último território do que é intransferivelmente humano. Porque se hoje meu pai — Mario Sergio Cortella, aquele mesmo que você vê em meme, vídeo fake, inteligência artificial e dublagem — já virou matéria-prima para IA gerar frases que ele nunca disse, o que nos garante que o riso não vá pelo mesmo caminho?
