
A faixa de 450 MHz tinha potencial para cobertura rural: por se tratar de uma frequência baixa, há maior penetração de sinal e as operadoras precisariam de menos antenas para cobrir áreas maiores. O empecilho é que a frequência não foi utilizada em larga escala no mundo por outras operadoras, o que dificultou a existência de equipamentos de rede e dispositivos compatíveis.
No leilão de 2012, a Anatel tentou vender lotes da faixa de 450 MHz pura, mas não houveram interessados. Por esse motivo, os demais lotes da frequência de 2,6 GHz — principal espectro de 4G na época — foram atrelados com a licença com obrigações de cobertura rural.
