A inteligência artificial traz consigo o fascínio do potencial ilimitado. A promessa de automação, personalização e eficiência é atrativa, mas a realidade nem sempre acompanha essa visão. Muitas empresas iniciam projetos pilotos e experimentações sem uma estratégia clara de longo prazo, resultando em um acúmulo de pequenas iniciativas que, por si só, não geram impacto significativo no negócio. Esse fenômeno, conhecido como “morte pelos pilotos”, destaca a importância de ir além dos testes iniciais e focar na execução plena, algo que exige uma mudança de mentalidade e uma abordagem mais estratégica para o uso da IA.
À medida que as organizações enfrentam esse dilema, os líderes desempenham um papel crucial na condução dessa transformação. Aqueles que enxergam a IA como uma ferramenta estratégica, em vez de uma solução isolada, são capazes de criar um caminho claro para a implementação bem-sucedida. O grande desafio está em preparar suas equipes e a própria organização para adotar a IA de maneira integrada e escalável. O valor da IA não é imediato; ele se revela quando há uma visão estruturada que guia sua adoção e seu crescimento dentro da empresa.