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O que é a Web 3.0 e como ela impacta o futuro da internet

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O conceito de Web 3.0 já é bastante comentado, acompanhando a transformação digital dos últimos anos, para marcar a transição de uma nova fase da internet.

É importante manter esse assunto em pauta, afinal, cerca de 76,2% das empresas do Brasil estão desenvolvendo ou implementando estratégias de transformação digital, segundo a Samba Digital.

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Para saber mais sobre a transformação digital da Web 3.0, além dos desafios e das oportunidades dessa fase da internet, continue a leitura!

Mencionado pela primeira vez por Gavin Wood, cofundador da moeda digital Ethereum, o conceito de Web 3.0 faz parte do mundo transformado digitalmente. Essa definição de Web 3.0 segue em construção, mas já é possível observar alguns fatores-chave para esse novo momento da internet. Um dos primeiros e talvez mais relevantes pontos que a “web3” promete trazer cada vez mais para as nossas vidas é a descentralização dos conteúdos, e o conceito de não armazenar informações com empresas específicas, graças às aplicações de blockchain.

 

Como a Web 3.0 é diferente da 1.0 e 2.0?

A Web 1.0 é considerada a primeira fase da internet, remetendo ao seu surgimento na década de 90 com os formatos iniciais de conteúdos para as páginas, com muitas informações e pouca interatividade. Na época, o objetivo dos sites era o mesmo que o dos outros meios de comunicação: informar os usuários e divulgar notícias.

Por isso, esse momento é reconhecido como a democratização da informação, alcançando cada vez mais pessoas, que consumiriam o conteúdo de forma passiva, sem cliques ou interações com a página. Porém, como grandes veículos eram os responsáveis pelas páginas disponíveis, havia uma centralização do poder de criação de sites, sendo esse recurso disponível apenas para poucas empresas.

No início dos anos 2000, inicia-se a fase da Web 2.0, que é muito semelhante à internet como conhecemos hoje, na qual os usuários podem criar seu próprio conteúdo e interagir com páginas e outros usuários online. A Web 2.0 não fica restrita a divulgar notícias e fornecer textos informativos, mas se expande para blogs, redes sociais, compras online e aplicativos de conversa.

Ainda assim, essa fase é marcada pela centralização da informação em grandes empresas. Isso porque, a partir da Web 2.0, as empresas investem em inteligência de dados para criar anúncios e alimentar a base de contatos com as informações captadas do perfil de cada usuário.

Além desse formato permitir que os dados estejam nas mãos de grandes empresas, a Web 2.0 levantou algumas problemáticas desse conceito de centralização, como o caso do vazamento de dados de 530 milhões de usuários do Facebook. Por isso, a Web 3.0 tem como objetivo um modelo com mais benefícios para o usuário, e mais autonomia também.

Quais são os desafios da Web 3.0?

Entre os principais desafios da Web 3.0, é preciso destacar a dificuldade em regulamentar as atividades efetuadas no ambiente digital, como compra e venda de ações e criptomoedas, já que estamos falando de um cenário de informações descentralizadas, em que cada usuário é responsável pelos seus dados e transações.

Ainda falando sobre descentralização, um grande desafio para a Web 3.0 é a regulamentação e fiscalização. Estamos falando de conteúdos digitais com blocos de dados armazenados em diferentes máquinas e países, além de tecnologias de moedas que não são operadas por bancos e não sofrem interferência do governo, tornando o processo mais complexo.

Por fim, também é um desafio para a fase da internet 3.0 a aprendizagem dos usuários, que precisarão entender as novas ferramentas e absorver suas capacidades com rapidez, para se adaptar às transformações de um novo ambiente online.

O que esperar da Web 3.0?

Apesar dos desafios, a Web 3.0 carrega uma série de novidades para os usuários dessa próxima etapa, com o desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias, além de mudanças nas interações digitais.

1 – Inteligência artificial

Com o avanço do machine learning e da inteligência artificial, os sistemas e robôs se tornarão mais complexos, aprendendo com base em dados e informações e disponibilizando recomendações e sugestões de conteúdo.

Aplicando a inteligência artificial no marketing, por exemplo, é possível desenvolver automações de conteúdo dentro dos fluxos de nutrição e até mesmo chatbots para atendimento dos consumidores — inclusive, se você procura otimizar esse processo, a metodologia Lean pode ajudar.

2 – Experiência de uso

Por meio dos avanços de machine learning, também é possível desenvolver experiências personalizadas de acordo com os interesses e o perfil de cada usuário, direcionando o andamento da navegação. Contudo, como a Web 3.0 vê o usuário como responsável pelos próprios dados, ele mesmo definirá o que deseja ver e consumir online, moldando sua experiência.

3 – Segurança de dados

Enquanto na internet 2.0 a captação de dados alimenta a base de big data das empresas com informações sobre o perfil de cada usuário, na fase 3.0 a aplicação de blockchain e a criptografia aumentam a segurança dessas informações. Dessa forma, o usuário fica responsável pelos seus próprios dados e tem total controle sobre o quanto deseja compartilhar com sites e aplicativos.

4 – Metaverso 

As primeiras transformações digitais características da Web 3.0 podem ser observadas com o surgimento do metaverso, que inclui o desenvolvimento de cenários 3D de realidade virtual, transformando a experiência do usuário e a sua interação com os conteúdos. Essa tecnologia apresenta grande potencial para produtos e serviços, podendo oferecer testes de ferramentas e até mesmo experimentações de roupas no mundo digital.

5 – Criptomoedas

As criptomoedas e NFTs são grandes aliadas do usuário da internet 3.0 e do cenário descentralizado dessa fase. Isso porque essa tecnologia é desenvolvida com base em aplicações blockchain criptografadas, o que torna o processo mais seguro e confiável, além do fator principal: sem interferência de bancos e governos nas negociações.

Como você pode observar, a Web 3.0 marca um novo momento para a internet considerando a forma de utilização dos usuários. Essa fase ainda está em transição e, por isso, o conceito também segue em construção, sendo possível notar as principais características desse novo movimento, como a descentralização da informação e a segurança dos dados.

Estamos cada vez mais próximos de uma transição completa para a Web 3.0, em direção à próxima fase, na qual teremos mais coisas (objetos e máquinas) conectados à internet do que seres humanos. Por enquanto, o caminho ainda é explorar as possibilidades dessa terceira fase, como a mudança feita pelo Facebook para explorar o metaverso, o Shopify explorando as NFTs e empresas de pagamento que passaram a aceitar criptomoedas, por exemplo.

Para os profissionais de marketing e vendas, essa transição abre novas oportunidades de negócio, para além da necessidade de adaptação do modelo atual, incluindo também as experiências no metaverso e os pagamentos por criptoativos.

Agora que você já sabe mais sobre a Web 3.0, que tal acompanhar outras transformações digitais que podem gerar oportunidades para o seu negócio? Inscreva-se na nossa newsletter para receber mais conteúdos como este em seu e-mail.

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Fonte: Blog Hubspot

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Publicado por Marketing de Verdade

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