
É o que acredita Fernanda Rodrigues, mestre em Direitos da Sociedade em Rede pela UFSM e coordenadora de pesquisa no Instituto de Referência em Internet e Sociedade (IRIS). “É sempre importante ressaltar os perigos que o desenvolvimento irresponsável de IA pode representar, porém a carta não endereçou isso da forma mais embasada”, avalia a pesquisadora.
“O texto fala muito sobre os riscos de uma IA futurística, que pode se sobrepor à vontade humana e gerar um perigo à própria existência desta, mas mesmo mencionando um exemplo nas referências, deixa de lado toda a produção científica que aponta os problemas já enfrentados hoje com o uso dessa tecnologia, como vieses discriminatórios, desinformação e discurso de ódio. Portanto, isso gera questionamentos a respeito da efetiva preocupação que esse texto apresenta”, analisa Fernanda.
