
A exposição excessiva a algoritmos pode criar um ambiente propício para a medicalização indevida, ampliando a probabilidade de diagnósticos incorretos e tratamentos inapropriados. A dependência excessiva de algoritmos na tomada de decisões clínicas pode reduzir a compreensão da complexidade única de cada caso, resultando em intervenções padronizadas que negligenciam a subjetividade inerente à saúde mental. Essa abordagem automatizada pode minar a confiança dos pacientes nos profissionais de saúde e acentuar a sensação de alienação, contribuindo para um impacto negativo em sua saúde mental.
A espiritualidade emerge como um componente relevante neste cenário, pois oferece uma perspectiva holística sobre a saúde mental. Em contraste com abordagens meramente técnicas, a espiritualidade pode fornecer um espaço para reflexão e introspecção, promovendo o equilíbrio emocional e o fortalecimento psicológico. Integrar a espiritualidade na discussão sobre IA e saúde mental pode proporcionar uma visão mais abrangente, considerando não apenas os aspectos clínicos, mas também as dimensões éticas e humanas envolvidas. Isso sugere a importância de um diálogo interdisciplinar que envolva profissionais de saúde, cientistas da computação e líderes espirituais para desenvolver estratégias mais inclusivas e equilibradas.
