
É nesse contexto que propus a Política Nacional para Pesquisa Polar, um instrumento fundamental para definir diretrizes claras e assegurar o apoio logístico, financeiro e institucional aos cientistas brasileiros. Com pesquisas que vão além do clima, impactando áreas como meio ambiente, agricultura e até medicina, essa política é uma resposta à necessidade urgente de fortalecer a presença nacional no continente gelado e garantir que o Brasil continue contribuindo para o conhecimento global e para a defesa de seus interesses geopolíticos.
Os desafios também vão além da atuação parlamentar, envolvendo adesão a tratados e participação em regimes internacionais; defesa nacional e estratégia; geopolítica polar; pesquisa, desenvolvimento e inovação; e orçamento. Uma outra questão, é a falta de uma legislação nacional específica para as pesquisas nas regiões polares. A fragmentação de normas em diferentes instâncias fragiliza o programa e a condução das pesquisas.
