
Foi essa a provocação que guiou a conversa com Rômulo Vilela e Judson Sales — dois profissionais que, como eu, atuam no ecossistema digital, mas não perderam o olhar analógico, o pé no chão da cidade, o desejo de reocupar e reinventar o centro.
O centro é um lugar onde tudo já aconteceu, mas que ainda pode acontecer de novo. Desde que a gente pare de tratar a revitalização como um projeto de fachada, e comece a entendê-la como uma política de ocupação inteligente, inclusiva e conectada com os ritmos do presente. O digital pode ser uma ponte — mas precisa estar a serviço de algo maior do que algoritmos: a cidade viva.
