
No ranking global, o Brasil é o quarto país que proporcionalmente mais sofre este tipo de ataque, e já fica nos primeiros lugares há bastante tempo. Fabio Assolini, diretor da equipe de investigação da Kaspersky na América Latina acredita que uma soma de fatores faz o país ser um dos campeões, incluindo a vasta disseminação de mensagens falsas no WhatsApp e a baixa educação tecnológica dos brasileiros, que se tornam um alvo mais fácil dos golpistas.
Segundo dados da Kaspersky, 27% dos ataques de phishing na América Latina são relacionados a bancos, ou seja, os hackers fingem ser das instituições financeiras para roubar os dados bancários das vítimas – e, por consequência, seu dinheiro. “O cibercriminoso latinoamericano quer número de cartão, ele é imediatista”, comenta Fabio, em entrevista ao Portal iG durante a Conferência Latinoamericana de Cibersegurança da Kaspersky.
