Desde o lançamento do Google Home nos EUA, os dispositivos ativados por voz são o assunto do momento. Mas quais ferramentas de assistente pessoal são mais úteis? Do que você precisa para cada uma? E quanto elas custam?
Embora uma simples pesquisa por “apps de assistente pessoal” gere resultados infinitos, descobrir o que é mais relevante pode ser complicado.
Hoje seremos seu assistente pessoal digital. Reduzimos as opções e elegemos as 4 principais. Continue lendo e descubra quais atenderão melhor a suas necessidades.
As 5 ferramentas de assistente pessoal que deixam a vida muito mais fácil
1) Siri
- Preço: gratuito (com o uso de aparelhos da Apple)
- Requisitos: iOS
A Siri é a ferramenta de assistente pessoal da Apple. Originalmente lançada em 2011 (como iPhone 4s), a assistente vem sendo atualizada e adaptada para se tornar cada vez mais importante na experiência dos usuários da Apple.
Você pode usar a Siri para atividades comuns do dia a dia como “tocar uma playlist”, “criar um alarme” ou “checar a temperatura”, ou usar atalhos para desenvolver atividades mais complexas, como responder perguntas, fazer buscas na internet, enviar mensagens de texto e de voz, iniciar ligações telefônicas e ligar e desligar aparelhos em sua casa por exemplo (com o HomePod).
Com diversas funções, a Siri também consegue executar diferentes tarefas para você e, a melhor parte, mantem seus dados 100% protegidos enquanto executa cada tarefa.
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2) Google Home
- Preço: Allo (grátis), Google Home (US$ 129)
- Requisitos: Android 4.1 e superior, iOS 8 e superior (apenas disponível em inglês e para compra nos EUA)
Quando pedi para a minha equipe recomendações de apps de assistente pessoal, o líder de tecnologia da equipe da Web da HubSpot, Dmitry Shamis, imediatamente indicou o Google Home.
Por que ele gosta tanto dele? Bem, ele faz a mesma coisa que muitos dispositivos semelhantes no mercado, por exemplo, responder a comandos de voz sem as mãos, mas também incorpora muitos elementos do Google que muitos de nós utilizamos no dia a dia, incluindo a pesquisa.
“O benefício real é como ele integra isso na minha vida do Google”, Shamis me contou. “Minhas viagens, meu calendário, minha lista de compras.”
O Google Home não é bem um app, é mais um dispositivo. Ele utiliza a tecnologia do Google Assistant, usado para responder a perguntas no app Allo do mecanismo de pesquisa, que está configurado para responder a consultas de busca, definir lembretes e conversar informalmente. Veja como:
Imagine se eu pudesse conversar sem precisar digitar. Com certeza, a própria tecnologia do Assistant é ótima, mas a possibilidade de não utilizar as mãos oferecida pelo Google Home é simplesmente sensacional. Ou melhor, confira você mesmo a lista de recursos.
4) Amazon Echo
- Preço: US$ 179
- Requisitos: Wi-Fi. Compatível com dispositivos Fire OS, Android e iOS e acessível pelo navegador.
Antes do Google Home, havia o Amazon Echo, que Shamis disse que usou primeiro. O Echo tem a tecnologia da Alexa, o software de reconhecimento de voz da Amazon, que é usado menos pelos recursos de mecanismo de pesquisa e mais para informações instantâneas como resultados de esportes, previsão do tempo e notícias.
Embora esteja muito satisfeito com o Google Home, Shamis ainda sente falta de algumas coisas do Amazon Echo. Ele conta que fica especialmente nostálgico por causa da habilidade de comprar coisas rapidamente com o Echo. Por exemplo, “coisas como, ‘Alexa, compre mais comida para o cachorro’ eram extremamente úteis”.
Outro grande diferencial? A integração do Echo com o Spotify. “‘Alexa, toque o Spotify’ retomaria de onde eu parei no meu telefone”, explica. “‘Ei, Google, toque o Spotify’ tocaria algo completamente aleatório”.
Mas quando perguntei a Shamis se ele aconselharia alguém a ter ambos, sua resposta foi um categórico “não”.
“É um ou o outro”, disse, porque “há redundância suficiente, você não precisa dos dois. Acaba se tornando uma preferência pessoal.”
Isso não significa que seja impossível usar ambos, especialmente para entretenimento pessoal, como nesse vídeo com os dois dispositivos conversando entre si.
4) Julie Desk
- Preço: Pro (US$ 99,99 mês/por usuário), Manager (US$ 149,99 mês/por usuário), Executive (US$ 199,99 mês/por usuário)
- Requisitos: qualquer cliente de e-mail
Visite o site oficial para o Julie Desk e você será recebido com uma pergunta: “quer recuperar 1 hora de trabalho por dia?”.
Hmm, sim. Foi para isso que o Julie Desk foi criado: para nos poupar do tempo precioso que gastamos gerenciando o próprio calendário. E admito que, para mim, é muito tempo.
Mas, começando com essa pergunta, o site do Julie Desk é um exemplo interessante de uma ótima experiência do usuário, que demonstra a capacidade de trabalhar em seu nome, o usuário. Veja como:
Há algumas coisas que adoramos no Julie Desk. Para começar, não precisa baixar nada, porque Julie, como é chamada, funciona com seu cliente de e-mail existente.
Quando você se inscreve no serviço, deverá informar suas preferências de reunião, como hora do dia, local e modo de transporte.
Leva cerca de 24 horas para a Julie inscrevê-lo totalmente no serviço, provavelmente porque há um elemento humano. O serviço é constantemente monitorado por pessoas reais que garantem que nada dê errado. Mas, quando essa fase termina, é quando começa a diversão. Cada vez que você receber um e-mail solicitando uma reunião, copie a Julie na sua resposta que ela assumirá a partir daí.
Saiba mais como isso funciona:
Formato de aplicativo, saudável, mais produtivo
Sejam interações humanas on-line, reconhecimento de voz digital ou agendador virtual de reuniões, esses apps podem não abranger tudo, mas certamente facilitam a vida.
Claro que seria legal se houvesse uma ferramenta que dissesse, por exemplo, limpe a casa toda virtualmente. Até que isso seja inventado, não estamos muito distantes desta realidade. Alguns desses recursos podem pelo menos fornecer informações sobre dicas fáceis de limpeza. Mas apenas se você perguntar.
Você se lembra de quando qualquer uma dessas ferramentas pareciam “uma coisa do futuro”? Elas estão aqui e estamos ansiosos para saber o que vem a seguir.
Fonte: Blog Hubspot