
Cortiz não economiza nas palavras: “IA não pensa, não sente, não sabe. Ela apenas calcula.” Por trás do verniz técnico, o que temos são sistemas estatísticos que podem — e frequentemente são — racistas, misóginos, discriminatórios. Não por maldade, mas porque foram treinados com os dados de um mundo que já é tudo isso. Ou seja: a IA não inventa o preconceito, ela escala.
Também falamos sobre a escola. Sobre como a educação precisa parar de formar gente pra um mercado que talvez nem exista mais. Sobre como o foco deveria estar em ampliar aquilo que só os humanos possuem: sensibilidade, julgamento, escuta, alteridade.
