
Nas últimas semanas, muitos conteúdos que incitam massacres em escolas estão circulando nas redes sociais, sobretudo no Twitter. Na última segunda-feira (10), o Ministério da Justiça se reuniu com as principais plataformas digitais brasileiras – Meta (dona de Facebook e Instagram), WhatsApp, TikTok, Kwai, Google, YouTube e Twitter – para debater o tema e cobrar medidas de moderação de conteúdo.
“É justamente esse atrito entre o governo e o Twitter que acabou servindo como justificativa para o Ministério da Justiça publicar essa portaria. Fica bem claro isso. Embora eles falem em abrir um procedimento administrativo para averiguar a conduta de todas as plataformas, a portaria tem um alvo certo”, avalia João Victor Archegas, mestre em Direito por Harvard e pesquisador no Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio.
