
Eles não sonham com o cargo de gerente, nem com um carro na garagem. Às vezes, nem com a própria garagem. E isso incomoda. Como se o fato de recusarem o roteiro que seguimos fosse uma ameaça direta à nossa história. É mais fácil chamar de preguiça do que encarar que talvez tenhamos romantizado um modelo esgotado.
Falamos sobre semana de 4 dias, sobre burnout aos 25, sobre empresas que ainda operam como se estivessem em 1998, sobre jovens que querem trabalhar, mas não desse jeito. E também sobre o nosso cansaço – esse cansaço que herdamos e chamamos de resiliência.
