
A estação é mantida pela Marinha do Brasil e, apesar de ter sofrido um incêndio, em 2012, que afetou 70% de sua estrutura, foi reconstruída com modernos recursos e tecnologia avançada, sendo reinaugurada em 2020. A EACF passou pela reestruturação e hoje conta com 17 laboratórios numa área de 4,5 mil metros quadrados com capacidade para abrigar 64 pessoas. É dividida em seis setores distintos: privativo, social, serviços, operação/manutenção, laboratórios e módulos isolados. As fundações foram dimensionadas para ventos de até 200 quilômetros por hora, além de abalos sísmicos, e tiveram que atravessar camadas de 20 metros de gelo para chegar à rocha, estando apoiadas em blocos pré-moldados de concreto que chegam a cerca de 80 toneladas.
Maior e mais equipada, a estação contribui para o estudo da biodiversidade e para a compreensão das mudanças climáticas e seus impactos para as Américas, inclusive a Amazônia. Qualquer alteração detectada pelos cientistas da estação reflete mudanças nos hemisférios e suas interferências no clima. Existem vários projetos em andamento, desde pesquisas geológicas, até a coleta de DNA ambientais e desenvolvimento de biotecnologias, bem como projetos para o desenvolvimento da agricultura no local.
